Sete Sangrias Planta

A Sete Sangrias, conhecida cientificamente como Cuphea carthagenensis ou Cuphea balsamona, é uma planta que desperta interesse tanto por sua beleza quanto por suas propriedades medicinais.
A Sete Sangrias, conhecida cientificamente como Cuphea carthagenensis ou Cuphea balsamona, é uma planta que desperta interesse tanto por sua beleza quanto por suas propriedades medicinais. Com folhas verdes e pequenas flores que variam do rosa ao lilás, ela se destaca no jardim e na natureza. Além de sua estética, a Sete Sangrias é amplamente utilizada na medicina popular, sendo atribuída a ela uma variedade de benefícios à saúde, especialmente relacionados à regulação da pressão arterial e à purificação do sangue, como sugere o nome.

Classificação e Taxonomia Científica das Sete Sangrias Planta

A classificação científica da Sete Sangrias (Cuphea carthagenensis ou Cuphea balsamona) mostra suas relações evolutivas e características distintas, bem como sua posição no reino vegetal. Segue a classificação detalhada:

  • Nome científico: Cuphea carthagenensis (ou Cuphea balsamona)
  • Família: Lythraceae
  • Gênero: Cuphea
  • Espécie: C. carthagenensis
  • Divisão: Magnoliophyta
  • Classe: Magnoliopsida
  • Ordem: Myrtales

Esta classificação coloca a Sete Sangrias dentro de um grupo de plantas conhecidas por suas flores vistosas e diversidade de formas e habitats.

Origem e Distribuição Geográfica da Sete Sangrias Planta

A Sete Sangrias é originária da América do Sul, com uma distribuição geográfica que abrange desde o sul do Brasil até partes da Argentina e do Uruguai. No entanto, devido às suas propriedades medicinais valorizadas e à facilidade de cultivo, a planta se espalhou para outras regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo.

Historicamente, a Sete Sangrias tem sido utilizada tanto por povos indígenas sul-americanos quanto por colonizadores europeus, que rapidamente reconheceram suas propriedades terapêuticas. Essa planta encontrou seu caminho em jardins medicinais e na medicina popular de vários países, adaptando-se bem a diferentes condições climáticas e tipos de solo, desde que mantidos úmidos e bem drenados.

A distribuição global da Sete Sangrias hoje reflete seu valor medicinal e ornamental, estando presente em áreas tropicais e subtropicais da América, África e Ásia. Em cada uma dessas regiões, a planta é conhecida por diferentes nomes populares e é utilizada em uma variedade de práticas medicinais tradicionais.

Etimologia e Nomenclatura da Sete Sangrias Planta

A origem intrigante do nome “Sete Sangrias” reflete tanto a cultura popular quanto as qualidades atribuídas à planta.

Quanto ao nome científico, Cuphea, vem do grego “kyphos”, que significa “curvado” ou “dobrado”. Essa referência pode estar relacionada à forma das sementes ou à estrutura das flores de muitas espécies dentro deste gênero, que apresentam certas curvaturas ou peculiaridades em sua morfologia; e carthagenensis, refere-se a Cartagena, uma cidade na Colômbia. Isso indica onde a ciência ocidental notou ou catalogou a planta pela primeira vez.

Já o seu nome popular, Sete Sangrias é profundamente enraizado na medicina popular e na etnobotânica. Acredita-se que o nome venha do uso tradicional da planta no tratamento de doenças relacionadas ao sangue ou à pressão arterial. A expressão “sete sangrias” sugere uma capacidade de “limpar” ou “purificar” o sangue sete vezes, substituindo a prática da sangria que era realizada na Idade Média na Europa, onde um barbeiro fazia um corte no pulso para baixar a pressão arterial da pessoa. Acredita-se que o uso da planta poderia equivaler a sete sangrias efetuadas pelo barbeiro. Esse nome reflete a sabedoria popular e a transmissão de conhecimentos sobre as propriedades terapêuticas da planta ao longo das gerações.

A utilização da na medicina popular abrange uma variedade de aplicações, desde o tratamento de hipertensão até o uso como diurético, anti-inflamatório, e em algumas culturas, até mesmo para afecções dermatológicas. Essa pluralidade de usos medicinais reforça a importância de estudos científicos que buscam comprovar e entender melhor as propriedades farmacológicas dessa planta.

Descrição Botânica da Sete Sangrias Planta

A Sete Sangrias, Cuphea carthagenensis (sinônimo de Cuphea balsamona), é uma planta que se destaca no estudo da botânica por suas propriedades medicinais e sua estrutura única.
A Sete Sangrias, Cuphea carthagenensis (sinônimo de Cuphea balsamona), é uma planta que se destaca no estudo da botânica por suas propriedades medicinais e sua estrutura única. Esta espécie é parte integrante da rica biodiversidade dos ecossistemas em que se insere, apresentando características morfológicas e adaptativas que capturam o interesse de botânicos e entusiastas da natureza.

É uma planta herbácea, perene, que pode alcançar alturas variáveis de 40 cm a 1 metro, dependendo do ambiente e dos cuidados recebidos. Seu caule é ereto, ramificado e apresenta uma textura singular que transita entre a lenhosidade na base e uma consistência mais herbácea e flexível nas partes superiores. Esta dualidade confere à planta uma resistência notável a condições ambientais adversas, como ventos fortes e variações climáticas.

As folhas desta planta são um de seus traços mais distintivos. De formato lanceolado a oval, as folhas da Sete Sangrias exibem uma coloração verde escura vibrante, com bordas que podem variar de levemente onduladas a quase serrilhadas. A superfície foliar é geralmente lisa, com uma textura que pode ser descrita como suave ao toque. O arranjo foliar é oposto, o que contribui para uma aparência densa e robusta, maximizando a eficiência na fotossíntese.

As flores da Sete Sangrias são pequenas e apresentam uma coloração que varia do rosa ao roxo, com um formato tubular que atrai uma variedade de polinizadores, incluindo abelhas e borboletas. As inflorescências são terminais, surgindo no ápice dos ramos durante a estação de floração, que ocorre predominantemente nos meses mais quentes do ano. Cada agrupamento floral é composto por várias flores que, em conjunto, formam um espetáculo visual de grande beleza e atração.

Após a polinização, a planta produz pequenos frutos secos que contêm as sementes responsáveis pela propagação da espécie. Estes frutos, ao amadurecerem, abrem-se para liberar as sementes, que são então dispersas pelo vento ou por agentes biológicos, assegurando a continuidade e a expansão da população da Sete Sangrias em seu habitat.

Nativa de regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, a Sete Sangrias adapta-se bem a uma ampla variedade de condições ambientais, preferindo locais com boa exposição solar e solos bem drenados. Embora tolerante a períodos de seca, beneficia-se de regas regulares e de um solo rico em matéria orgânica. Sua capacidade de adaptação permite que seja cultivada tanto em jardins quanto em vasos, onde suas qualidades ornamentais e medicinais podem ser amplamente aproveitadas.

Outras Plantas que Podem ser Confundidas com a Sete Sangrias Planta

A Sete Sangrias pode ser confundida com várias outras plantas devido a semelhanças em aparência ou nome, incluindo:

Phyllanthus niruri (Quebra Pedra): Esta planta é frequentemente confundida com a Sete Sangrias devido à semelhança de suas folhas pequenas e verdes. Ambas compartilham um porte herbáceo e podem ser encontradas em regiões tropicais. No entanto, a Quebra-Pedra distingue-se pela disposição de suas folhas, que tendem a ser mais espaçadas ao longo do caule, e suas propriedades medicinais são focadas na dissolução de cálculos renais e proteção hepática.

Richardia brasiliensis (Poaya ou Erva de Santa Luzia): Com uma aparência geral semelhante à da Sete Sangrias, a Richardia brasiliensis pode ser confundida por suas folhas e estrutura de crescimento. No entanto, suas flores brancas, que contrastam com as flores rosadas ou lilases da Sete Sangrias, servem como um marcador distintivo. Além disso, a Poaya é conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e oftalmológicas.

Euphorbia hirta (Erva de Santa Luzia, outra espécie com o mesmo nome popular): Esta planta compartilha o mesmo nome popular com a Richardia brasiliensis em algumas regiões, o que pode proporcionar mais confusão. Euphorbia hirta é reconhecida por suas folhas opostas e sua seiva leitosa, uma característica distintiva das euphorbias. Embora possa parecer similar à Sete Sangrias em estrutura, a presença de látex ao quebrar suas partes é uma diferença chave.

Justicia spicigera (Sangue de Adão): Outra planta que pode ser confundida com a Sete Sangrias é a Justicia spicigera, principalmente devido à cor de suas flores, que também podem apresentar tons de vermelho a roxo. No entanto, as flores da Justicia spicigera são maiores e o formato de suas folhas é diferente, sendo mais alongadas e pontiagudas. É utilizada em alguns lugares para fins ornamentais e tem usos medicinais distintos.

Ao identificar a Sete Sangrias, é crucial prestar atenção às suas características específicas, como o formato das folhas, a cor e o formato das flores, e a estrutura geral da planta. Ela possui folhas pequenas, opostas, de cor verde escuro, e flores pequenas, de cor rosa a lilás, que surgem em inflorescências axilares. A compreensão dessas diferenças ajuda a evitar confusões e garante o uso correto das plantas para fins medicinais ou ornamentais.

Nomes Populares da Sete Sangrias Planta

A lista a seguir apresenta os nomes populares e sinônimos da Sete Sangrias em diferentes regiões do Brasil e do mundo, refletindo a rica diversidade cultural e linguística associada à planta:

  • Balsamona;
  • Capa Homem;
  • Chá Do México;
  • Cipó Cabeludo;
  • Cipó Cruz;
  • Cipó Pau;
  • Cuféia;
  • Erva Andorinha;
  • Erva Das Sete Sangrias;
  • Erva De Bicho;
  • Erva De Bugre;
  • Erva De Capitão;
  • Erva De Nossa Senhora;
  • Erva De Panela;
  • Erva De Santa Luzia;
  • Erva Dos Milagres;
  • Erva Dos Militares;
  • Maria Preta;
  • Mija Mija;
  • Pau De Lagarto;
  • Pau De Sangue;
  • Sangria De Terra;
  • Sangue De Adão;
  • Sangue De Cristo;
  • Sete Corações;
  • Sete Dores;
  • Sete Sangrias;
  • Sete Sangue;
  • Vassoura De Botão;
  • Vassoura De São José;
  • Vassourinha De Botão;
  • Vassourinha Vermelha;
  • Bloodflower ou Tarweed (inglês);
  • Siete Sangrias ou Hierba del Cancer (espanhol);
  • Herbe aux sept sangs ou Cuphée de Carthagène (francês).

Ao buscar a planta para uso, especialmente para fins medicinais, é crucial identificar a planta corretamente, preferencialmente pelo seu nome científico, Cuphea carthagenensis, para evitar confusões com outras espécies que podem ter efeitos diferentes ou serem potencialmente nocivas.

Propriedades e Usos Medicinais da Sete Sangrias Planta

A Sete Sangrias possui uma rica composição química que inclui flavonóides, taninos, saponinas e compostos fenólicos, que são responsáveis por suas diversas propriedades terapêuticas. Esses componentes conferem à planta um potencial antioxidante, anti-inflamatório, diurético e hipotensivo, tornando-a objeto de estudo para a exploração de seus benefícios à saúde e possíveis aplicações farmacológicas.

Tradicionalmente, a Sete Sangrias tem sido utilizada na medicina popular para o tratamento de hipertensão, problemas circulatórios, inflamações, e também como um diurético. Embora estudos científicos estejam em andamento para validar esses usos tradicionais, pesquisas preliminares indicam que extratos da planta podem efetivamente contribuir para a redução da pressão arterial e possuir propriedades anti-inflamatórias, corroborando algumas das aplicações tradicionais.

Alguns dos benefícios mais populares da Sete Sangrias são:

  • Reduzir a pressão arterial e as palpitações cardíacas;
  • Melhorar a circulação sanguínea;
  • Atuar como um anti inflamatório;
  • Possuir o efeito diurético;
  • Ajudar a controlar o ácido úrico e reduzir os inchaços causados por ele;
  • Ajudar no tratamento de afecções da pele;
  • Contribuir para o tratamento de doenças cardiovasculares;
  • Auxiliar na desintoxicação do organismo;
  • Oferecer as propriedades antioxidantes;
  • Reduzir enxaquecas e dores de cabeça;
  • Auxiliar em problemas de pele e problemas respiratórios;
  • Promover a saúde do fígado.

Métodos de Preparo e Recomendações de Dosagem da Sete Sangrias Planta

A Sete Sangrias pode ser preparada de várias formas, incluindo infusões, decocções e tinturas. Para preparar um chá, recomenda-se utilizar aproximadamente 2 a 5 gramas (ou uma colher de chá) de folhas secas para cada xícara de água fervente, deixando em infusão por cerca de 10 minutos. A dosagem recomendada do chá é de duas a três xícaras por dia.

No caso de tinturas ou extratos em cápsulas, é importante seguir as orientações do fabricante ou de um profissional de saúde, pois a concentração pode variar significativamente.

Cuidados e Contra Indicações com a Sete Sangrias Planta

Embora a Sete Sangrias seja geralmente considerada segura quando usada nas dosagens recomendadas, existem alguns cuidados e contraindicações a serem observados:

  • Pessoas com hipotensão (pressão arterial baixa) devem evitar o uso, pois a planta pode acentuar essa condição;
  • Devido ao seu potencial diurético, o uso excessivo pode levar a desequilíbrios eletrolíticos;
  • As gestantes e as lactantes devem evitar o uso, pois não há estudos suficientes que garantam sua segurança nesse grupo;
  • As pessoas que utilizam medicamentos para hipertensão ou anticoagulantes devem consultar um profissional de saúde antes de iniciar o uso, devido ao risco de interações medicamentosas.

É sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com plantas medicinais, especialmente em casos de condições de saúde preexistentes ou uso concomitante de medicamentos.

Pesquisa e Curiosidades Históricas sobre a Sete Sangrias Planta

A Sete Sangrias apesar de não ser tão conhecida mundialmente como outras plantas medicinais, possui uma rica história de uso na medicina popular, principalmente em regiões da América do Sul. Uma curiosidade interessante é que o nome “Sete Sangrias” vem da crença popular de que a planta seria capaz de “limpar” o sangue sete vezes, uma referência ao seu suposto poder depurativo e desintoxicante.

A planta também aparece em histórias como o mito da juventude eterna. Em algumas culturas, acredita-se que beber o chá de Sete Sangrias regularmente pode contribuir para a longevidade e manutenção da juventude, devido às suas propriedades antioxidantes.

Existem ainda relatos de que povos indígenas sul-americanos, que utilizavam a Sete Sangrias em rituais de purificação e cura, atribuindo a ela poderes místicos de conexão com o mundo espiritual.

Já na Idade Média, na Europa, quando alguém sofria com pressão alta, recorriam a um barbeiro. Ele, utilizando uma navalha, fazia um corte no pulso do cliente, um processo conhecido como sangria. Após o corte, a pessoa era colocada em uma banheira de água quente. Esse perigoso procedimento fazia com que a pessoa perdesse uma quantidade significativa de sangue, resultando na queda da pressão arterial. Antes que a situação se tornasse fatal, o sangramento era estancado, normalmente evitando a morte do indivíduo. Como resultado, havia um alívio temporário da pressão arterial. No entanto, para uma pessoa hipertensa, a pressão arterial eventualmente voltava a subir, necessitando de novas intervenções.

A planta chamada Sete Sangrias recebeu esse nome nesse contexto histórico, pois se acreditava que o chá feito a partir dela poderia substituir a necessidade de realizar até sete desses procedimentos de sangria, evidenciando sua potencial capacidade de controlar a pressão arterial.

Receitas e Aplicações Culinárias da Sete Sangrias Planta

Embora a Sete Sangrias não seja tradicionalmente conhecida por suas aplicações culinárias, ela pode ser utilizada na cozinha, principalmente através de suas folhas em infusões. A forma mais comum de consumo ainda é o chá, devido às suas propriedades medicinais.

Chá de Sete Sangrias


Chá de Sete Sangrias, vídeo do Youtube no canal Josilma Salviano.

Dicas de Armazenamento:

As folhas frescas podem ser conservadas na geladeira, em um recipiente fechado, por alguns dias. Para uso prolongado, pode-se secar as folhas e armazená-las em local seco e escuro.

Usos Alternativos e Aplicações Ornamentais da Sete Sangrias Planta

A Sete Sangrias além de suas propriedades medicinais, pode ser uma adição interessante a jardins e espaços verdes, devido à sua folhagem densa e flores delicadas. Pode ser utilizada em bordaduras, canteiros mistos ou como planta de cobertura, proporcionando um visual verdejante e contribuindo para a diversidade de espécies no jardim.

Benefícios Ambientais e Seleção de Variedades Ornamentais

Esta planta não apenas embeleza o ambiente mas também atrai polinizadores, como abelhas e borboletas, contribuindo para a polinização de outras plantas e, consequentemente, para a biodiversidade local. Não existem variedades especificamente ornamentais da Sete Sangrias, mas sua forma natural já possui grande beleza e utilidade ecológica.

Contribuições Ecológicas e para a Biodiversidade

A inclusão da Sete Sangrias em projetos de paisagismo e jardinagem contribui para a criação de habitats para diversas espécies de insetos e aves, além de promover a biodiversidade e o equilíbrio ecológico. Sua capacidade de adaptação a diferentes condições de solo e clima faz dela uma escolha excelente para jardins sustentáveis e ecologicamente responsáveis.

Dúvidas Frequentes sobre a Sete Sangrias Planta

1. Quais são os principais benefícios da Sete Sangrias (Cuphea carthagenensis)?

A Sete Sangrias é uma planta medicinal conhecida por suas propriedades diuréticas, hipotensivas e depurativas. É tradicionalmente utilizada no tratamento de hipertensão, problemas circulatórios e para “limpar” o sangue.

2. Como preparar o chá de Sete Sangrias?

Para preparar o chá, utilize uma colher de sopa das folhas secas para cada xícara de água fervente. Coloque-o em infusão por dez minutos. Em seguida, coe e beba até três xícaras por dia.

3. A Sete Sangrias (Cuphea carthagenensis) é segura? Existem contra indicações?

Sim, a planta é, em geral, considerada segura, desde que o consumo seja moderado. No entanto, ela é contra indicada para as gestantes, as lactantes e as pessoas com hipotensão arterial, grupos vulneráveis ou que fazem uso de medicamentos anticoagulantes, devido ao risco de interações e efeitos adversos.

4. Como eu posso armazenar as folhas de Sete Sangrias?

As folhas frescas devem ser guardadas na geladeira, em recipiente fechado, por até uma semana. Para armazenamento prolongado, as folhas podem ser secas e mantidas em local seco e escuro.

5. A Sete Sangrias pode ser usada também na forma de tintura?

Sim, a planta pode ser utilizada na forma de tintura. Essa aplicação é uma maneira concentrada de aproveitar as propriedades medicinais da planta, sendo usada diluída em água ou outra bebida. O produto deve ser adquirido em um local de confiança, que ofereça qualidade.

6. Quais são os cuidados no cultivo da Sete Sangrias?

A planta prefere os solos bem drenados e exposição ao sol ou sombra parcial. É relativamente resistente a pragas e doenças, necessitando de regas regulares sem encharcamento.

7. A Sete Sangrias é eficaz no tratamento da hipertensão?

Há evidências empíricas e alguns estudos que sugerem seu uso como coadjuvante no tratamento da hipertensão, mas é fundamental consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento.

8. Existem variedades ornamentais da Sete Sangrias?

Não há variedades especificamente ornamentais, mas sua forma natural já é apreciada em paisagismo e jardinagem por sua beleza e atração de polinizadores.

9. A Sete Sangrias pode ser utilizada em projetos de paisagismo sustentável?

Sim, devido à sua adaptabilidade, atração de polinizadores e contribuição à biodiversidade, é uma excelente escolha para jardins sustentáveis.

10. Quais são as propriedades medicinais confirmadas da Sete Sangrias?

As propriedades mais conhecidas incluem ação diurética, hipotensiva e depurativa. Estudos adicionais são necessários para explorar plenamente seu potencial terapêutico.

Referências

Harri Lorenzi, Francisco José de Abreu Matos (2002). Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Editora Instituto Plantarum de Estudos da Flora;

John H. Wiersema, Blanca León (2016). World Economic Plants, A Standard Reference, Second Edition (inglês). Editora CRC Press;

Dilip Ghosh, Pulok K. Mukherjee (2019). Natural Medicines, Clinical Efficacy, Safety and Quality (inglês). Editora CRC Press.